

Além disso, a Secretária Kátia fez um compromisso público de que atual a gestão irá trabalhar com transparência, com ações claras e principalmente democráticas, com a participação da classe artística.
Apesar de estar desestimulada devido ao fracasso da gestão no governo anterior a classe artística atendeu ao chamamento do Poder Público, compareceu e contribuiu com sugestões que deverão nortear as diretrizes para uma política Cultural séria, que não seja apenas imediatista.
Da área musical praticamente todos os seguimentos estiveram presentes e apresentaram sugestões, e uma das coisas que ficou evidente nas propostas foi o anseio da categoria por editais, para que a utilização de recursos públicos seja feita de forma democrática; e se caso não acabe pelo menos diminua a política de Balcão onde somente os amigos do Rei têm sua vez.
Entre as sugestões o Sindicato dos Músicos propôs o investimento na formação técnica e superior dos músicos tocantinenses.
Segundo seu presidente, a lei que instituiu a música como disciplina obrigatória, porém não exclusiva na Educação Básica, somada ao advento de novas Escolas de Tempo Integral, a demanda por mão de obra na área aumentou muito.
Porém devido a baixa escolaridade dos músicos, que na sua maioria só tem o ensino Básico, acaba prejudicando a remuneração oferecida à modalidade por ser feita de acordo com o grau de instrução (Nível Médio e Superior).
Além disso, foi sugerido também que o Governo atenda a portaria Ministerial n° 446 de 19 de agosto de 2004, que regulamenta a contratação de músicos e técnicos em espetáculos.
Além de Artista, o Músico tem que ser reconhecido e tratado como profissional, como qualquer outro trabalhador pois tem as mesmas necessidades.
Vale lembrar que o governo anterior deixou uma dívida de mais de 500 mil Reais para com os Artistas e músicos, e ao que tudo indica, devido à falta de formalização dos processos a coisa deverá virar pizza.
Este problema poderia ter sido evitado se o Governo tivesse atendido a portaria que regulamenta as contratações da categoria.
Outra questão abordada foi a possibilidade de criação de uma lei complementar de investimento e incentivo fiscal para oferecer mais uma via independente para financiamento de artistas e produtores, já que o Fundo Estadual não deverá contemplar todos os segmentos, principalmente os comerciais.
Neste caso é possível envolver a federação do comercio na discussão, afinal de contas existem potenciais investidores da área de turismo, alimentação e Hospitalidade que se interessam na questão. São formados de sindicatos patronais que além do turismo tem a cultura como incentivadora do consumo.
No documento entregue a Secretária de Cultura foi sugerido um levantamento de leis estaduais em outras regiões do Brasil que estejam funcionando e que seja apresentado um projeto de lei a Assembléia Legislativa do Estado de Tocantins